segunda-feira, 16 de abril de 2007


Depois de receber algumas críticas e puxões de orelha de amigas e amigos adoradores de gatos eis-me aqui novamente frente ao PC.

Mas hoje, ao contrário de ontem, já tenho em mente o que escrever. Agradeço ao meu primo Victor, grande amigo e que me lembrou de um episódio um tanto quanto macabro e engraçado!
Certa vez, depois de uma noite em Olinda (não me lembro bem o que tava tendo lá) voltei por aquelas pequeninas ladeiras, bêbado e com aquela fome imoral sem pensar em outra coisa a não ser comida e cama. Passado algum tempo de caminhada tortuosa (sim, aquelas que ou você se apóia no amigo ao lado ou vai parar no muro) adivinhem o que vejo? Sim, era verdade, sim, eu não estava tão bêbado, sim, estava acontecendo: dentro de uma espécie de bandeja improvisada na janela de uma casa mal cuidada realmente havia uma linda e exorbitante COXINHA que insistia em gritar para que eu parasse e a comesse! Não pensei duas vezes (e olhe que depois caiu a ficha e vi que era pra ter pensado umas milhões de vezes antes). Comi aquela coxinha com a mesma voracidade que um homem toma água no Saara. Pan! Consequência? Dias de cama, com febre e suando frio, sem contar com aquelas dores "vai-e-vem" agudas e intermináveis na minha barriga!

Nada me interessava a não ser encontrar um jeito mais cômodo de deitar na cama pra evitar tanta dor mas, por incrível que pareça, algo me fez levantar:

Minha irmã entra no quarto, com aquele jeito de "Caramba, vem ver!", e me acorda:
- Ellison! Eu, Victor, Flávia (uma amiga nossa) e Amanda (idem) fizemos a brincadeira do copo e deu certo! O copo da se mexendo po! Vem ver!
- Ellen, se você estiver mentindo tá lascada!
- Então não venha! Xau.
E sai correndo escada abaixo.
A curiosidade bateu e pensei:
"Não tenho nada a perder"
Lá vai eu descendo as escadas apoiado quem nem um velho no corrimão.
Quando chego no quarto de hóspedes encontro a porta fechada, bato nela e meu primo grita com uma voz meio assustada. Ouço um barulho estranho de vidro arrastando na mesa de um material meio acrílico.
- QUEM É?
- Sou eu Victor, abre a porta.
- NÃO ABRE NÃO! A GENTE TEM QUE PERGUNTAR AO ESPÍRITO SE ELE DEIXA VOCÊ ENTRAR!
Falo pra mim mesmo: - Só me faltava essa.
- ELE DISSE QUE TU NÃO ACREDITA NESSAS COISAS E NÃO PODE ENTRAR.
Acho que nessa hora entrei na brincadeira:
- Diz a ele que eu vo entrar nessa porra ele querendo ou não (calafrios na nunca)
Depois de perguntar novamente, o espírito me deixou entrar. Kkkkkkkkk parece surreal!
Cena: minha irmã, Amanda, Flávia e Victor suando que só a porra por terem fechado todas as janelas e a porta. Uma mesa com o cabeçalho (é assim que se escreve?) em forma de círculo e cada letra em um pedaço retangular de papel. Sem contar com os adicionais "Sim" "Não" e outros nomes que nem me lembro.
Pensei: "O que que eu to fazendo aqui?"
- Pergunta o que eu comi ontem pra me deixar assim, quero só vê se ele vai acertar.
Todos sabiam que eu estava doente mas eu não tinha contado a ninguém sobre a infeliz coxinha.
O copo se mexe vagarosamente e indica em ordem clara e concisa:
C - O - X - I - N - H - A
Ao chegar no X eu já arregalei os olhos. Quando ele completou a palavra fiquei perplexo, intrigado. Que sensação estranha senti naquela hora!
Depois seguiram-se tantas outras perguntas, algumas bobas e outras interessantes, um espírito até disse que uma Thaís seria o grande amor da minha vida. Até agora mal conheço thaíses.
Soube também que morreria numa data específica, que não me lembro qual, em um acidente de carro. Já pensou? Que triste! =T
Enfim quis voltar para minha cama com a certeza de que tudo aquilo era verdade (sou completamente fácil de se convencer quando vejo acontecer o que realmente eu quero ver).

Como última pergunta/tarefa pedi:
- Mova o copo o mais rápido possível
Só assim teria a certeza de que não era ninguém na roda que tava mexendo o copo (mesmo essa pessoa tendo chutado e acertado que eu tinha comido uma coxinha no dia anterior). O copo começa a se mover muito rápido e um barulho muito estranho fica saindo dele, parecido com aquele barulho de quando passamos a ponta do dento em alguma taça de cristal legítimo. Um espécie de "voooooooooooo" kkkkkkkkkk.
Depois que saí descobri que a brincadeira começou a tomar ares inesperados quando um espiríto que insistia em falar 666 começou a atazanar as meninas. Minha irmã, medrosa do jeito que ela é, quis logo parar a brincadeira. Pelo visto todo mundo ficou com medo porque ninguém discordou. KKKKKKKKK. O mais engraçado de tudo foi ver eles "presos" no quarto porquê o espírito não queria deixá-los sair de lá. Corre um boato de que se o espírito não deixar você sair da brincadeira, e você ignorar isso, coisas estranhas e assombrações começam a acontecer. Hilário ver minha irmã pra lá e pra cá depois de ser liberada pelo suposto espírito do mal, doidinha porque meu primo e Amanda ou Flávia (não me lembro agora) não recebiam também não recebiam autorização para sair. kkkkkkkkkkkk
Experiência do além! "Vôute!"
Eu já acreditava em espíritos. E realmente tenho pena daqueles que não crêem em algo além da existência terrena. Como ser tão ingênuo a ponto de somente acreditar nesta breve passagem que temos que enfrentar nesse mundo físico? Se eu assim pensasse confesso que não teria força suficiente pra continuar respirando pois vivo, dia após dia, pensando nessa minha jornada terrena como uma preparação espiritual para algo maior, bem maior que tudo que nós podemos um dia sonhar. Acho ignorância negar a existência de algo que se mostra mais real que tudo. Acontece que nós temos medo do desconhecido e às vezes o negamos como que para fugirmos daquilo que não podemos explicar.
Olhe bem o seu quarto antes de dormir! Alguém pode estar lhe observando do além! Uuuhhhh
kkkkkkkk
It's all folks!

7 comentários:

Anônimo disse...

iuahauiahua

meu irmao, depois desse dia eu nunca mais brinco dessa parara do copo, eu sou o tal Victor da historia! auhiuHuiAHUIahAUIahiuAHauihAIUahAUIHa

MEU IRMAO, SEI NAO VIU... abração primo!

Anônimo disse...

Você é muito inteligente... tenho uma grande admiração!
Estou sempre passando por aqui, certo?

Muito hilária essa "histórinha"!
kkkkkk
Temos que acreditar que há vida além da vida!

Anônimo disse...

Xuxuuuuuuu!
Hoje eu durmo viu? hehehe
;)
Esteja ciente de q se eu me atrasar p facul amanhã, a culpa será toda sua! hehehe
Adorooo o jeito como vc escreve! =D
um xêro Tom

Unknown disse...

Ellison meu vei mesmo que existam espíritos, o que eu não acredito, por que tu acha que eles teriam superpoderes de adivinhar até a data da morte da pessoa? Quer dizer que aqui na terra nós não temos privacidade nenhuma, os espíritos que rondam sabem tudo sobre nós, até o que a gente comeu no dia anterior.
Pra mim ignorância é acreditar friamente em espíritos, existem inúmeras explicações que não vem do além para fenômenos como esses, que acredito estar um pouco exagerado nas suas palavras. Mas se a pessoa não acreditar que é espírito, pensar que é inconsciente coletivo ou algo diferente a pessoa é ignorante?
Preconceituoso demais.

Unknown disse...

Depois eu acho até interessante discutir sobre isso contigo, vida após a morte, espíritos e outras coisas, mas não pelo blog hehehe.
Vamo marcar pra tomar uma e conversar sobre isso e sobre mulheres e outras assuntos legais. aeeeee ;)

Unknown disse...

Se vcs se propuserem a fazer essa brincadeira de novo na minha presença, eu te provo de várias maneiras que ela é uma farsa =)!

Amanda V. (http://aventurasdaclarinha.blogspot.com/) disse...

e eu sou a amanda da história...
ri mt hj lendo isso ai.
tu lembra da minha crise de choro??
pinei po... ¬¬

n sabia q a coxinha tava certa, tu nunca me disse isso. :)

um beijo grande pra ti e..ui... pros nossos amiguinhos... ui!